“Do meu lixo cuido eu” – uma lição de responsabilidade social

A reunião de abril trouxe Hugo Theophilo para conversar com os membros da ACEO.

Consciência ecológica. Foi esse o principal motivo que aproximou a Associação Cearense de Orquidófilos e Hugo Lucena Theophilo, que proferiu palestra na reunião mensal da ACEO, realizada sábado passado, na Casa de José de Alencar.

Hugo vem divulgando, no Ceará, o movimento “Do meu lixo cuido eu”, uma iniciativa que busca disseminar a prática de cuidar dos resíduos que produzimos em nossas casas, a partir de processos de compostagem, reutilização e preciclagem. Ele foi convidado pela presidente da ACEO, Vera Coelho, para levar essa ideia aos associados, uma vez que a questão principal envolvida no tema – o respeito à natureza – é uma pauta constante na entidade orquidófila cearense.

O movimento “Do meu lixo cuido eu” acredita que uma possibilidade para se minimizar o impacto da geração de resíduos nas cidades é trazer de volta o conhecimento de algumas gerações passadas, do tempo em que a coleta de lixo não passava na porta das casas e o hábito do descartável não era tão comum. Isso leva a pensar sobre um outro conceito de lixo:

1. Resíduos orgânicos não são lixo, são elementos com capacidade de voltar ao ciclo da vida, transformando-se em energia para os outros elementos;

2. Podemos chamar de lixo aquilo que perdeu essa capacidade, que saiu do ciclo da vida e entrou na cadeia da morte, principalmente pela ação humana. Os elementos plásticos são exemplo disso, pois não têm condições de reciclagem constante e, quando no ambiente, sua decomposição é poluente e lenta.

Todos os dias, toneladas de resíduos vindos de nossa alimentação são descartados, na maioria dos casos indo parar nos aterros sanitários. Restos de comida, cascas de frutas, embalagens, garrafas, latas, copos… a lista é longa. Quando olhamos para o caos que isso representa – o acúmulo de lixo nos aterros sanitários, as embalagens plásticas jogadas nas ruas e rios, o gasto da energia utilizada em materiais que só nos servem uma vez – não há como deixar de pensar que alguma coisa está errada.

“Do meu lixo cuido eu” procura resgatar a tradição de cuidar do lixo dentro de casa, utilizando a compostagem de orgânicos e outras técnicas simples. O processo pode ser feito em baldes plásticos (com tampa, para não atrair ratos e baratas), nos quais se colocam, por exemplo, folhas, cascas, sementes, bagaços, aparas de jardinagem, borras de café, chá etc. Com a decomposição natural, ao cabo de algum tempo, esse material irá transformar-se em excelente adubo para as plantas do jardim.

A ACEO chama a atenção para o fato de que essa espécie de adubo orgânico não é indicada para as orquídeas epífitas, podendo ser utilizada, porém, com excelentes resultados, na adubação de orquídeas terrestres. Conheça melhor o movimento “Do meu lixo cuido eu”, acessando o endereço: http://domeulixocuidoeu.wordpress.com

1 comentário em ““Do meu lixo cuido eu” – uma lição de responsabilidade social”

  1. Boa tarde.
    uma prática ao vivo em um dos festivais de orquídeas.
    No CMF JÁ FIZEMOS ALGUMAS VEZES UMA EXPERIÊNCIA DE ENTERRAR CASCAS DE FRUTAS E VERDURAS ,INCLUSIVE MEDINDO á temperatura.
    Pó de café coloco em outras plantas e agor fogando de práticas do lab ,vou tentar ver comas meninas do bokachi ,quando poderei acompanhar .
    noPARQUE BOTÃNICO DO pecém tem um lindo orqudário e bromelário .
    Como turismo social poderiamos fazer uma visita e compartilharmos novas viv~encias e experiências
    realmente ao parque fui ,só que não sei quem cuida do orquidário e como omesmo é mantido.
    muito obrigado

    Responder

Deixe um comentário