A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Vill’aldeia Orquídeas, promove, de 25 de março a 3 de abril, o 1º Festival de Orquídeas do Parque da Jaqueira, nas Graças. Além da exposição, o evento oferecerá minicursos, oficinas de cultivo e palestras sobre orquídeas. Uma feira comercializará mudas e plantas floridas.
Cientista de grandes méritos, Pedro Ivo vestia com orgulho a camisa da ACEO.
Faleceu em Manaus, onde residia, o Prof. Pedro Ivo Soares Braga. Um dos expoentes da pesquisa com orquidáceas em nosso País, tendo dado contribuição importante ao estudo das espécies amazônicas, Pedro Ivo era membro da Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) e, recentemente, articulara a criação, tornando-se um dos fundadores da Associação dos Orquidófilos da Amazônia.
Apaixonado pela Cattleya eldorado, Pedro Ivo discorria com absoluto conhecimento sobre essa espécie e, sempre que visitava Fortaleza, oferecia palestra aos orquidófilos cearenses. Pessoa simples, amável, fazia novos amigos com facilidade e, sempre que podia, ressaltava a importância do trabalho desenvolvido pela ACEO na divulgação do cultivo de orquídeas. A Associação Cearense de Orquidófilos lamenta essa perda irreparável – para a orquidofilia e para a Ciência brasileira.
Perfil
Pedro Ivo Soares Braga era professor titular da Universidade Federal do Amazonas. Possuía graduação em História Natural pela Universidade Santa Úrsula (1973), Mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1976) e Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1982). Tinha experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia – especialista na família Orchidaceae, Biologia Floral, Fitogeografia – Fitossociologia, Conservação Ambiental, Estudos de Impactos Ambientais, Recuperação de áreas degradadas.
Descreveu algumas espécies novas para a ciência, como Pleurothallis kerii; Neolehmannia pabstii;Catasetumkleberianum; Masdevalliaosmariniana a qual foi transferida por Garay & Dunsterville para Dryadella. Também descreveu o híbrido natural X Brassacattleya rubyii, híbrido intergenérico entre a Cattleya eldorado e a Brassavola martiana. A Brassocattleya rubyii só tem um indivíduo conhecido e a planta é mantida viva, até hoje, em seu ambiente natural.
Faleceu nessa quinta-feira (24/02), em João Pessoa, o Dr. Pedro Leite de Morais, promotor de justiça aposentado, membro da Associação Paraibana de Orquidófilos – APO e uma das pessoas mais conhecidas e queridas no meio orquidófilo nordestino. Em setembro passado, mesmo com a saúde debilitada, ele participou da exposição da APO no Tambiá Shopping, sinalizando o quanto amava as orquídeas, suas companheiras até os últimos dias.
Sobre o Dr. Pedro, disse Hugo Leite de Albuquerque, Diretor Técnico da APO:
Apesar de ser um dos associados mais idosos, era uma pessoa que adorava a vida e amava especialmente as orquídeas. Quando via uma planta florida e que fosse do seu agrado, não descansava até conseguir levá-la para o seu orquidário, não importando o quanto custasse. […] Era dotado de ótimo senso de humor e jamais o vi de outra forma. Conciliador natural e ótimo colega de associação, estava sempre disposto a ajudar no que pudesse e que estivesse ao seu alcance, apesar dos graves problemas de saúde que terminaram por levá-lo de uma maneira definitiva.
A Diretoria do CPO aguarda a visita dos orquidófilos nordestinos.
O Círculo Potiguar de Orquidofilia (CPO) realiza, nos dias 18, 19 e 20 de março de 2011, sua XVIII Exposição de Orquídeas, evento que deverá reunir cultivadores de vários Estados nordestinos.
A exposição acontecerá no Bosque das Mangueiras (Av. Nascimento de Castro, s/n), em Natal. O Orquidário Flores do Lago, de Minas Gerais, estará encarregado da venda de plantas. Outros insumos de interesse dos orquidófilos também serão comercializados no local.
O livro revela a riqueza da flora orquidológica nativa da Amazônia.
A primeira edição saiu em 1994. No ano passado (2010), o Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém/PA, reeditou Orquídeas Nativas da Amazônia Brasileira, livro de autoria de Manoela Ferreira Fernandes da Silva e João Batista Fernandes da Silva. A obra mostra a exuberância da flora orquidológica daquela região, apresentada não apenas pela beleza ornamental das espécies, mas também pelas ricas informações sobre habitats e outras especificidades das plantas. Agrega, ainda, uma listagem de nomes científicos e outros dados dos estudos realizados pelos autores.
O trabalho cataloga mais de 134 gêneros e 709 espécies de orquídeas. Em sua apresentação, o Diretor do Museu Goeldi destaca:
Pelas atualizações e incorporação de espécies novas para a ciência, o livro converte-se em referência para estudos botânicos, para orquidófilos, paisagistas e colecionadores, como também para os não cientistas interessados em conhecer a beleza dessas flores, que encantam a humanidade desde tempos remotos, por sua beleza e perfume…
Os autores
A Profª Manuela Ferreira é engenheira agrônoma, mestre e doutora em Botânica pelo INPA-Universidade do Amazonas, com pós-doutorado no Royal Botanic Gardens, Kew (Inglaterra). Aposentou-se como Pesquisadora Titular do CNPq-Museu Emílio Goeldi. João Batista é cientista autodidata, botânico, naturalista, especializado na família Orchidaceae e grande conhecedor da flora amazônica. Participou de inventários, salvamento de orquídeas e implantação de orquidários nas áreas de exploração mineral e de construção de usinas hidrelétricas na Amazônia.
A Associação Cearense de Orquidófilos – ACEO indica a leitura de Orquídeas Nativas da Amazônia Brasileira, mas informa que não comercializa livros. No caso da obra aqui apresentada, informações sobre sua aquisição podem ser obtidas diretamente no Museu Emílio Goeldi (Livraria Ernest Lohse – E-mail: livraria@museu-geldi.br – Fone: (91) 3182.3228). Lembramos igualmente que a livraria virtual FinaOrquídea (http://www.finaorquidea.com/framefina.htm) possui um grande estoque de livros voltados para o universo das orquídeas. Contatos podem ser feitos através dos endereços: contato@finaorquidea.com e livros@finaorquidea.com.
A Cattleya labiata terá lugar......de destaque em Campina Grande.4º Festival Cattleya labiata de Campina Grande
A Associação Orquidófila de Pernambuco (ASSOPE) inaugura o calendário de exposições de 2011 no Nordeste. A mostra terá lugar nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro.
Em seguida, a Associação Campinense dos Orquidófilos Reunidos (ACOR) expõe suas flores nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro. Destaque, nesse evento, para a Cattleya labiata, que será distinguida com uma premiação especial.
Enquanto isso, no Rio Grande do Norte, o Círculo Potiguar de Orquidofilia prepara sua grande exposição anual de orquídeas, a ter lugar nos dias 18, 19 e 20 de março. É mais um presente que o CPO oferece à bela cidade de Natal.
A Associação Cearense de Orquidófilos despediu-se de 2010 com uma reunião festiva no terceiro sábado de dezembro. Já no corrente mês de janeiro, não haverá a reunião mensal – a ACEO está em recesso, uma vez que muitos de seus associados costumam viajar nesta época de férias escolares. A primeira reunião de 2011 acontecerá, portanto, no dia 19 de fevereiro, a partir das 15h30min, na Casa de José de Alencar.
No encontro de dezembro, foi feito um balanço do 4º FestOrquídeas e lançou-se discussão sobre a conveniência de manter (ou não) esse evento no mês de novembro. Novos associados foram recepcionados e, em seguida, iniciou-se uma longa sessão de sorteio de brindes, incluindo vasos de orquídeas e diversas prendas levadas pelos associados. A ACEO retirou de seu orquidário, para distribuir entre os associados, nada menos de 20 plantas, totalizando R$ 790,00, para contemplar sobretudo aqueles que ajudaram a fazer o sucesso do FestOrquídeas, seja recepcionando os visitantes, seja levando plantas para expor ou ajudando na montagem e desmontagem da exposição.
Entre os brindes que foram a sorteio, havia um pacote de cinco litros de casca de arroz carbonizada, enviado à ACEO pela indústria “Raisis” (http://www.raisis.ind.br). A ganhadora, Clara Boussaingault, relatará posteriormente a seus colegas a experiência de utilização desse substrato.
As fotos que se seguem retratam momentos da animadíssima reunião, assim como algumas das orquídeas que foram levadas à Casa José de Alencar pelos associados.
O livro do Prof. Takane sobre a Cattleya foi um dos brindes.A casca de arroz carbonizada da Raisis será testada.Cattleya granulosaGaleandra chapadensisLaelia lobata albaStanhopeaOncidiumDendrobium