ACEO vai renovar sua Diretoria

A Associação Cearense de Orquidófilos – ACEO realiza, no próximo dia 18 de abril, Assembléia Geral para escolha da Diretoria que conduzirá a entidade no biênio 2009/2011. Para tanto, o presidente Italo Gurgel assinou Edital de convocação que está sendo enviado a todos os associados – seja por e-mail (para aqueles que colocaram seu endereço eletrônico na ficha de filiação), seja pela via postal. É o seguinte o teor do documento:

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL

A Associação Cearense de Orquidófilos – ACEO, em consonância com o que determina o Art. 31º, § 1º de seu Estatuto, convoca o seu quadro de associados para a Assembléia Geral Ordinária a se realizar no próximo dia 18 de abril de 2009, na Casa de José de Alencar (Av. Washington Soares, 6055) em Fortaleza/CE, a fim de se proceder à eleição da nova Diretoria e do Conselho Fiscal e Deliberativo que conduzirão a entidade no biênio 2009/2011. Estarão aptos a votar e ser votados os sócios Fundadores e Efetivos que estiverem quites com a Tesouraria da ACEO. A Assembléia Geral funcionará, em primeira convocação, às 15h30min, com o mínimo de dois terços dos associados com direito a voto e, em segunda convocação, às 16h, com qualquer número. Os trabalhos da Assembléia Geral serão dirigidos por um Presidente escolhido pela maioria dos associados presentes e que convocará um deles para atuar como Secretário, não podendo ser nenhum deles membro da Diretoria Executiva da Associação.

Fortaleza, 30 de março de 2009.

Italo Gurgel (Presidente)

ACEO abre os braços a 11 novos sócios

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No alto, o presidente da ACEO, Italo Gurgel, aparece ao lado dos novos associados. A partir da esquerda: Estanislau, Jussara, Italo, Pedro Ivo e à sua frente Yan, Takane, Elza, João Neto, Maria Guaracy, Neire, Victória e Michelle. Abaixo, uma das plantas sorteadas, trazidas do Orquidário Santa Bárbara: Vanda Wirat x Gordon Dillon.

A reunião do dia 21 de março ficará na história da Associação Cearense de Orquidófilos. Ela marcou o ingresso de 11 novos associados, dentre eles o primeiro sócio correspondente e os dois primeiros sócios infanto-juvenis. Enquanto se enriquece com a juventude e o entusiasmo dos novos membros, a ACEO também capitaliza em termos de patrimônio intelectual.

Integra, agora, a entidade o Dr. Pedro Ivo Soares Braga, professor titular da Universidade Federal do Amazonas e grande pesquisador da família Orquidaceae, com inúmeras pesquisas e trabalhos publicados nessa área. Em visita a Fortaleza, ele fez contato com a Associação, tendo sido convidado a participar da reunião do dia 21, assim como a proferir uma palestra. Extremamente prestimoso, compareceu ao encontro, onde falou sobre a Cattleya eldorado. Insistindo em ingressar na ACEO, tornou-se o primeiro sócio correspondente.

A mesma reunião marcou o ingresso do Prof. Roberto Jun Takane, um antigo “frequentador” da ACEO, onde já ministrou seminários e palestras. Aprovado em concurso para o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, tornou-se ali o primeiro responsável pela disciplina de Floricultura. Doutor em Agronomia pela UNESP e autor de diversos livros na área da Orquidofilia, Takane tem muita experiência a partilhar com seus companheiros da Associação. E já começou a fazê-lo. Na reunião, ele falou sobre uma nova praga que ameaça a Phalaenopsis, o Fungus-gnats.

Quanto aos primeiros sócios infanto-juvenis, são eles: Victória Canário e Yan Ferreira, ambos de 9 anos de idade. Essa categoria, prevista no Estatuto da ACEO, acolhe a galera abaixo dos 18 anos. E lhe concede privilégios.

No encontro do dia 21, o sorteio de plantas, entre os associados, incluiu uma novidade: o repasse de plantas do Orquidário Santa Bárbara. Foram sorteadas duas magníficas Vandas. Uma delas, disputada por todos os presentes. A segunda era especialmente destinada aos que enviaram plantas para o III Orquídeas de Março, que aconteceu, no Dia Internacional da Mulher, no Shopping Del Passeo. Outra orquídea (uma Brassolaeliocattleya do orquidário particular da entidade) premiou os que se revezaram no cenário da exposição.

Uma festa para bater todos os recordes

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Encontro na varanda dos Boussaingault – Cozinha francesa e brasileira

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Sorrindo para a câmera: Marco Aurélio e Eliane, Juliana e Lísia, Kalina e André

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Luís e Vanessa: hora do diploma – Clara, a anfitriã, com Italo e Emanuel

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Um bom momento para abraçar os amigos: Vera e Emília; Júlio e Espedito

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Marco Aurélio, Lísia e João Filho – Os recem-chegados Régis e Dreide

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Clara, Nicodemos e André – Nova geração & experiência: Antônio e Mirian 

A confraternização natalina da ACEO, no sábado, dia 6, bateu todos os recordes: de comparecimento, de alegria, de animação. O cenário foi a casa de André e Clara Boussaingault.

Os orquidófilos se distribuíram entre a espaçosa varanda e o jardim. De um lado, as orquídeas do simpático casal franco-carioca-cearense; do outro, a mesa farta, onde não faltavam o boeuf bourguignon, a quiche lorraine, o bacalhau, as saladas e os acompanhamentos divinos. André encarregava-se de preparar o kir, para quem aprecia esse delicioso drinque francês.

Mas não somente em torno da comida e da bebida girou a programação. Também se ouviram palavras sobre o verdadeiro sentido do Natal. Houve a entrega de certificados aos orquidófilos contemplados com o 2º e 3º lugares no II FestOrquídeas de Fortaleza, seguindo-se uma farta distribuição de brindes.

De início, fez-se o sorteio de orquídeas, camisetas, canetas e vídeos. Depois, foi a vez do bingo, animado pelo Espedito Vidal. Por sua vez, Emanuel comandou interessante atividade, que levantou suspense sobre quem ficaria com a orquídea a ser ofertada. Por fim, realizou-se a troca de presentes, através do tradicional “amigo secreto”. As fotos dão uma pequena idéia do que foi a festa.

Em tempo: a confraternização do dia 6 não substituiu a reunião ordinária de dezembro. Esta acontecerá, normalmente, no terceiro sábado do mês, ou seja, dia 20, no mesmo local (Casa de José de Alencar) e horário (15h30min).

Orquídeas & baião-de-dois

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Os pratos estavam deliciosos. O bate-papo, também. Complementando, houve a rifa de uma planta oferecida pelo orquidário da ACEO e o sorteio de um kit de defensivos naturais. Este foi o “cardápio” de sábado, 26 de abril, no encontro informal que teve como cenário o aconchegante sítio de Marilac, nas proximidades da praia de Iparana. Quem arrebatou os brindes? – Mirian (a orquídea) e Emília (os defensivos), ambas em dia com a sorte. A foto guarda a lembrança desse momento de confraternização. Também posaram para o fotógrafo uma BLC e o arranjo de Denphal numa janela da chácara.

Diva Correia fala de semeadura in vitro

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Didaticamente (e com muita paciência) Diva mostrou que não há mistérios na técnica de semear orquídeas em laboratório caseiro. 

A reunião de abril (dia 19) da Associação Cearense de Orquidófilos foi enriquecida pela presença da Drª Diva Correia, pesquisadora da EMBRAPA/CE. Ela discorreu sobre “Meios de cultura e semeadura in vitro“, apoiando-se em dados relacionados a sua própria experiência de trabalho.

Diva Correia mostrou a composição dos meios de cultura e falou de como adaptar a técnica da semeadura in vitro a um laboratório caseiro, encorajando as pessoas a se lançarem a essa experiência. Insistiu, ao mesmo tempo, em citar alguns cuidados que precisam ser tomados, especialmente com relação à perfeita assepsia de todo o material (a começar pelas cápsulas de sementes) e do ambiente onde se vai trabalhar. A palestrante, graduada em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, tem mestrado em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo e doutorado em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

A ACEO considera extremamente oportuno o tema da reprodução de orquídeas in vitro, como forma de atrair seus membros para um campo fascinante do cultivo de orquidáceas. Ao mesmo tempo, esta é uma maneira de se aumentar a oferta de plantas no mercado, tornando-as mais acessíveis a um número maior de pessoas e desestimulando a aquisição de mudas retiradas do ambiente natural. Por todos esses motivos, considera-se que seria das mais promissoras uma estreita colaboração entre ACEO e EMBRAPA.

ACEO comemora o Natal, ao término de um ano de muitas realizações

Reunidos a 22 de dezembro, no sítio da companheira Maria Lúcia, em Aquiraz, os membros da ACEO comemoraram o Natal com uma festa em que não faltaram muitos brindes e muitos pratos deliciosos. Além de orquídeas, é claro.

O cenário era agradabilíssimo – uma imensa varanda, ao lado da piscina, cercada de variados vasos de orquídeas, com destaque para as imensas touceiras de Cattleya labiata (floridas) que enfeitavam os coqueiros. A ACEO sorteou cinco vasos entre os associados presentes, um deles através de animado bingo. Todos levaram também uma orquídea para sorteio. Resultado: todos saíram ganhando, não apenas uma ou duas plantas a mais para sua coleção, mas também um quilinho ou dois a mais em seu peso, pois os pratos de massa servidos na ocasião tanto eram fartos como deliciosos.

O presidente da ACEO, Italo Gurgel, aproveitou a ocasião para transmitir uma mensagem natalina a seus companheiros, mensagem que foi reforçada pelo Espedito Vidal, num apelo ao espírito associativo e ao companheirismo entre os membros da entidade. Italo também fez um breve balanço do que foi o ano de 2007 para a ACEO. Os 30 anos da orquidofilia no Ceará foram, de fato, marcados por um calendário de realizações que deve orgulhar todos os membros da Associação. Italo Gurgel enumerou:

  1. Elaboração do novo Estatuto da ACEO e o respectivo registro em cartório.
  2. Obtenção do CNPJ da entidade.
  3. Lançamento do Boletim ACEO, que chega este mês a sua nona edição e que já coleciona, a esta altura, uma importante relação de entrevistados: Leonardo Freitas do Vale, Carlos Keller, Carlos Gomes, René Rocha, Adarilda Benelli e Darly Machado.
  4. Confecção de camisetas, crachás, folders e cartazes.
  5. Realização do Orquídeas de Março, no Shopping Del Paseo, comemorando o Dia Internacional da Mulher.
  6. Exposição na CEASA, em maio.
  7. Exposição no SEBRAE-CE, também em maio.
  8. Participação na Festa da Vida, em junho, no Parque Rio Branco.
  9. Realização, igualmente em junho, do curso do Prof. Roberto Jun Takane sobre “Modernas técnicas de cultivo de orquídeas”.
  10. Excursão à serra de Baturité (“ACEO sobe a serra”), com exposição no restaurante Villa Lautrec, em Guaramiranga; palestra do Prof. José Julho da Ponte, na Estação Ecológica da UECe; e inauguração do orquidário de Italo Gurgel em Pacoti.
  11. Apresentação de proposta do Orquidário da Universidade Federal do Ceará.
  12. Apresentação de proposta à SEMACE para colaborar na criação de uma área de proteção ambiental na serra de Uruburetama.
  13. Exposição no Ministério Público Federal no Ceará.
  14. Lançamento do site www.orquidofilos.com
  15. Realização vitoriosa do I FestOrquídeas de Fortaleza.

O papel das associações orquidófilas do Nordeste

O workshop “O papel das associações orquidófilas do Nordeste” realizou-se no sábado, 17 de novembro, entre 16h e 18h, na Casa de José de Alencar, em Fortaleza (CE). Tendo como facilitador o Presidente do Núcleo Orquidófilo Castello Branco, de São Paulo, Leonardo Freitas do Valle (ex-Presidente da ASSOPE), o encontro informal, precedido de uma visita aos acervos reunidos no local onde nasceu o grande romancista cearense, integrou a programação do I FestOrquídeas de Fortaleza. Participaram representações do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, além de convidados especiais – o próprio Leonardo, o Vice-Presidente da CAO Vi-Va, José Francisco Vannucchi e sua esposa, Nina.

A discussão, sem caráter deliberativo, foi provocada para se buscar uma aproximação maior entre as entidades orquidófilas do Nordeste. Todos os presentes, representando ou não as respectivas associações, puderam pronunciar-se, o que resultou no exame de diversas questões comuns a essas entidades. Segue-se um repasse dos principais temas colocados pelos participantes, a partir de exposição introdutória feita por Leonardo do Valle:

  • Considerou-se extremamente válido que se estabeleça um calendário regional de exposições, evitando a superposição na data de realização desses eventos. O objetivo é fortalecer as exposições, possibilitando uma participação maior dos orquidófilos nordestinos em todas elas. Visite esse link para ver a atual distribuição desses eventos ao longo do ano.
  • Foi sugerida a criação de um calendário (bienal) de exposições no Nordeste, alternando-se sua realização entre as principais cidades da região.
  • Foi vivamente desaconselhada a criação de uma coordenação regional de entidades orquidófilas.
  • Comentou-se a necessidade de, à margem das exposições, se organizarem encontros, sobretudo entre os membros das diretorias de associações, a fim de fortalecer os laços entre si.
  • Considerou-se que é papel das associações nordestinas incentivar o estudo de plantas da região, assim como procurar reproduzi-las, criando, para tal, estruturas de laboratório.
  • Comentou-se que as entidades orquidófilas do Nordeste devem ir além da realização de exposições e envolver-se mais em questões de interesse social.
  • Considerou-se importante que se divulguem as iniciativas das associções, para lhes dar maior visibilidade e conquistar novos adeptos para a orquidofilia.
  • Denunciou-se a devastação de áreas ricas em orquidáceas (foi citado o caso da Cattleya granulosa), por conta da especulação imobiliária, o que acontece, na maioria das vezes, com a anuência ou omissão do poder público.
  • Solicitou-se à ACEO que divulgue o trabalho realizado pela entidade para salvar o que resta da mata nativa na serra de Uruburetama, um dos redutos da Cattleya labiata e de várias outras espécies no Ceará.
  • Lamentou-se a presença de “mateiros”, comercializando plantas retiradas de seu ambiente natural, nas proximidades das exposições realizadas em diversas cidades. Sugeriu-se que, em todas essas ocorrências, se procure acionar o Ibama para combater a ação criminosa.
  • Foi lembrado o trabalho desenvolvido pela APO, na Paraíba, de divulgação da orquidofilia junto aos jovens, em especial durante as Feiras de Ciências nas escolas.
  • Ressaltou-se a inexistência de rivalidades e o bom entrosamento que já ocorre entre associações de Natal, João Pessoa, Campina Grande e Recife, o que seria facilitado pela proximidade geográfica. Por outro lado, foi lembrado que a ACEO, no Ceará, tem como “vizinhos” mais próximos a SORN e a CPO, de Natal, a 550 km de distância.
  • Foi lembrada a necessidade de se oferecer apoio à AOSE (de Aracaju), entidade que tem grandes potencialidades e que poderá integrar-se, no futuro, ao calendário de exposições no Nordeste.
  • Foi ressaltada a mudança no próprio perfil das associações, que antes eram entidades fechadas, elitistas, e que hoje reúnem um público numeroso e muito heterogêneo.
  • Foi realçado o fato de que a orquidofilia vem sendo desmistificada como atividade elitista, tanto pela atuação das associações como pela própria mudança no mercado de plantas, que hoje são comercializadas a preços acessíveis, graças às modernas práticas de reprodução.