O botânico João Barbosa Rodrigues (1842-1909) inspirou a realização do grande evento.
Com uma rica programação, que coloca em tela a ciência, a preservação da natureza e a cultura, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) realiza, entre os dias 6 e 10 de setembro, o I Simpósio João Barbosa Rodrigues – Um Botânico na Amazônia. Estão previstas palestras, oficinas científicas e pedagógicas, atividades culturais e várias exposições, incluindo a Expomanaus, de orquídeas.
A abertura oficial, às 14h do dia 6, contará com a presença da Reitora da UFAM, Profª Marcia Perales Mendes Silva, e do Pró-Reitor de Extensão, Prof. Frederico Mendes Arruda. O evento, que conta com apoio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), prevê:
É o 6º volume da coleção "Orquídeas", uma série de manuais extremamente práticos, de autoria do Dr. Darly Machado.
Novos lançamentos vêm enriquecer o acervo bibliográfico ligado ao mundo das orquídeas. Aqui, apresentamos quatro títulos recém-lançados e que estão disponíveis na Fina Orquídea Livros – http://www.finaorquidea.com – a única livraria brasileira especializada em orquídeas.
O Dr. Darly Machado de Campos entrega ao público “Orquídeas – Reprodução por sementes em laboratório caseiro”. O autor mostra como um laboratório pode ser montado com pouco investimento e comenta: “o trabalho de reprodução é tão fácil que até mesmo uma criança pode aprender”. O livro reforça a mensagem de que reproduzir orquídeas é uma forma de contribuir para evitar a extinção das espécies.
De autoria de Guy Chiron e outros autores, a Fina Orquídea apresenta três novos títulos:
“Baptistonia” – Livro em francês, com pequeno reusmo em português. O conteúdo inclui: taxonomia, um pouco da história, características morfológicas, descrição das espécies, chave de identificação, entre outros temas. São 168 páginas, onde se reproduzem 163 fotografias coloridas e diversas pranchas em preto e branco.
“Orchidées de Guyane française” – De G. Chiron e Roger Bellone. Totalmente em francês, tem 374 páginas e 330 fotografias coloridas. Livro de referência, apresenta inventário das espécies, desenhos botânicos, fotografias das flores e dos habitats e ensina como identificar as espécies, mesmo sem flores.
“Paphiopedilum” – De G. Chiron e Guido Braem, em francês e inglês, 440 páginas. Trata-se de uma monografia completa sobre esse gênero, com informações sobre sua morfologia. Inclui 25 desenhos botânicos, 17 aquarelas coloridas e 120 fotografias.
A Associação Cearense de Orquidófilos condena com veemência a compra de orquídeas retiradas da natureza. A seus associados, a ACEO aconselha a aquisição em bons orquidários comerciais, onde se comercializam plantas saudáveis, de boa qualidade, reproduzidas legalmente, em laboratório.
Se todos resolvessem coletar orquídeas na mata, em breve não haveria mais orquídeas. Nem mata, pois os ecossistemas são frágeis e o desaparecimento de uma espécie pode determinar o fim de todas as demais. A orquidofilia está intimamente associada à causa ecológica e todo cultivador de orquídeas deve ser, acima de tudo, um defensor do meio ambiente. Na ACEO, defender a natureza não é apenas figura de retórica, mas uma prática.
Dendrobium phalaenopsis, um sucesso no mercado das orquídeas.Cattleya labiata, presença obrigatória em todo orquidário cearense.
A Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) está promovendo uma enquete através da qual procura conhecer melhor o perfil de seus associados. O que cultivamos? Como cultivamos nossas orquídeas? O que queremos para a própria entidade? No total, são 28 questões – algumas delas com desdobramentos – que devem ser respondidas e entregues a qualquer membro da Diretoria.
O formulário foi distribuído na reunião do mês de junho e, igualmente, transmitido por e-mail. As respostas podem ser encaminhadas da mesma forma, para o endereço aceo1977@yahoo.com.br. Já os associados que não quiserem se identificar pelo nome, poderão imprimir uma cópia e entregar as respostas na próxima reunião, marcada para o dia 17 de julho, às 15h30min, na Casa de José de Alencar.
A ACEO espera receber um grande número de formulários preenchidos. Contabilizadas e analisadas, as respostas ajudarão a direcionar futuras ações da entidade, podendo servir também para pautar diversos temas a serem discutidos durante as reuniões mensais.
A granulosa é considerada uma das mais belas Cattleyas bifoliadas.Todos ajudaram na fixação das orquídeas nas árvores. (Foto SORN)
A Associação Orquidófila do Rio Grande do Norte (SORN) iniciou uma nova e decisiva etapa do projeto que vem desenvolvendo para salvar a Cattleya granulosa. A bela orquídea nordestina, que corre risco de extinção na natureza, por conta da coleta irrefreável e do avanço da especulação imobiliária na região litorânea, estará, a partir de agora, protegida em locais especialmente escolhidos e que apresentam boas condições para seu desenvolvimento.
Na primeira etapa do chamado “Projeto Cattleya granulosa“, uma cápsula de sementes foi enviada a Maria do Rosário, ex-Presidente da OrquidaRio, que providenciou a reprodução no laboratório do Orquidário Quinta do Lago. A semeadura foi um sucesso, obtendo-se algumas centenas de mudas. Agora, com os seedlings desenvolvidos, a SORN buscou instituições sérias e que possuem áreas de bosques protegidas, a fim de nelas disseminar a espécie.
O Colégio Marista de Natal foi o primeiro a responder positivamente ao desafio. Há poucos dias, um lote de granulosas foi levado para lá, tendo os “sorneanos” se desdobrado para fixá-las nas árvores, onde irão crescer protegidas. O próprio Diretor do tradicional colégio participou da empreitada, reforçando o apoio à luta dos orquidófilos potiguares para salvar sua mais bela orquídea.
Comemora-se hoje – 22 de junho – no Brasil o Dia do Orquidófilo. A escolha dessa data é uma homenagem a João Barbosa Rodrigues, que nasceu a 22 de junho de 1842, em São Gonçalo de Capivari, MG. Engenheiro, naturalista, botânico, taxonomista, Rodrigues foi, durante quase 20 anos, Diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, cargo que ocupou até sua morte, a 6 de março de 1909. Ali conduziu estudos sobre as orquídeas brasileiras, tendo produzido importantes trabalhos, como “Genera et species orchidearum novarum”, em três volumes, e uma “Iconografia das orquídeas”. Baptistonia e Capanemia são exemplos de gêneros nominados por Barbosa Rodrigues. Já a Barbosella é um gênero a ele dedicado.
Veja a exposição de orquídeas que a ACEO preparou, na Casa de José de Alencar, para celebrar a data.
Atenção assinantes: ao receberem, por e-mail, as mensagens deste site, vocês podem retornar à página eletrônica da ACEO – www.orquidofilos.com – onde terão oportunidade de conferir, além desta, outras matérias já postadas. Cada vez que se abre uma página, surge, na moldura do lado direito, uma foto diferente de orquídea – já percebeu?
Espécies variadas, todas elas cultivadas em Fortaleza ou nas proximidades.Entre os híbridos, um espaço para a Cattleya labiata cearense.Sob o lema da ACEO: "O cultivo de orquídeas como celebração do amor à natureza"
A Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) promoveu, nos dias 19 e 20 de junho, exposição de orquídeas nos jardins da Casa de José de Alencar, em Fortaleza. O evento marcou a passagem do Dia do Orquidófilo, comemorado no Brasil a 22 de junho. No sábado, realizou-se também a reunião mensal da ACEO, que, desta feita, foi enriquecida com uma palestra sobre tutoramento de orquídeas. O tema suscitou grande interesse, devendo ser retomado na reunião de julho, que acontecerá dia 17.
Não faltaram, no final do encontro, os sorteios de plantas (uma Cattleya amethystoglossa, uma Brassolaeliocatteya e uma Phalaenopsis florida), com as quais a ACEO distinguiu os associados presentes, os aniversariantes do mês e os que levaram orquídeas para a exposição. Seguiu-se confraternização, com direito a bolo, salgadinhos e refrigerantes, fartamente servidos sob os cajueiros da Casa de José de Alencar.
Durante todo o dia de sábado e manhã do domingo, a mostra de orquídeas permaneceu aberta, criando na CJA um ambiente de descontração, em que os associados presentes puderam conversar com os visitantes, respondendo às indagações e tirando dúvidas daqueles que pretendem cultivar ou já possuem em casa alguns vasos daquelas flores. Paralelamente, funcionou uma feirinha onde foram vendidas orquídeas e implementos para seu cultivo, além de outras plantas ornamentais. Destaque para a exposição e comercialização de adenium, a chamada “flor do deserto”, que começa a ser produzida no Ceará pela orquidófila Vera Coelho, vice-presidente da ACEO.