ACEO sobe a serra e enfeita com suas flores o festival de Pacoti

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Representantes da ala feminina da ACEO e as duas recepcionistas do estande.

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Orquídeas em exposição – uma chuva de Dendrobium anosmum.

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Oficina de cultivo de orquídeas e a confraternização dos orquidófilos, com bingo, brindes e abraços. 

Algumas das flores exibidas (fotos de estúdio): Bl. Morning Glory, Blc. Alma Kee ‘Tipmalee’, Catasetum discolor, Cattleya lueddemanninana, Cattleya granulosa e Coelogyne flaccida.

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Cearense de Orquidófilos realizou excursão ao Maciço de Baturité, a 130 quilômetros de Fortaleza. Foi o “III ACEO Sobe a Serra”, que coincidiu com a realização, na cidade serrana de Pacoti, do “Festival Café com Chocolate e Flores”, entre os dias 24 e 26 de julho. A convite dos organizadores do evento, a Associação realizou uma exposição de orquídeas, reunindo uma grande variedade de espécies que encantaram os milhares de visitantes. Incluiu-se também, nas atrações do Festival, uma oficina de cultivo de orquídeas, que foi ministrada pela Diretora de Eventos da ACEO, Juliana Coelho.

A excursão é, sobretudo, um momento de confraternização para os membros da ACEO. No sábado, 25, todos os excursionistas se reuniram para uma rodada de bingos e sorteios, quando foram distribuídas plantas, camisetas, um engenhoso cache-pot, além de belas peças artesanais decoradas com motivos de orquídeas, brindes oferecidos pelos próprios associados. Encerrada essa parte do programa, o grupo se transferiu para um restaurante da cidade. No cardápio, pratos regionais. E muita conversa descontraída.

As entrevistas da ACEO – nº 14: Maria Rita e sua paixão pelas micros

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Plantas se aninham num carro de boi e em velho tronco de árvore.

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Acianthera pectinata alba e Carinidium dasystyle.

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Cattleya labiata e Anacheilium cochleatum.

Maria Rita Cabral: médica, mãe, avó, orquidófila. Apaixonada pelas micro-orquídeas, nesta conversa com a vice-presidente da ACEO, Vera Coelho, ela conta como se divide entre os compromissos familiares e as flores, que cultiva, principalmente, em árvores e em velhos troncos que encontra à margem das estradas. Conhecida no mundo orquidófilo como “a mãe leoa”, Rita mora no Rio de Janeiro e cultiva suas orquídeas em Paty do Alferes, na região serrana.

ACEO – Fale-nos, de início, sobre a Maria Rita mãe, avó, esposa, mulher.

Maria Rita Cabral – Formei-me em Medicina, cliniquei por pouco tempo, depois da pós-graduação. Então, com três filhos adolescentes e um na barriga, vi o marido ser transferido para São Paulo, com a indicação de depois ir para o exterior. Optei por abandonar a Medicina e criar meus filhos com carinho, ajudando o marido. Não me arrependi e tampouco fiquei falando só em vassouras e fogão (adoro cozinhar, nada contra a vida doméstica). Envolvi-me com a administração financeira de meu marido e meu sogro, cuidando dos negócios até o dia de hoje (o sogro faleceu). Quando o caçula temporão estava maiorzinho, ganhamos uma neta para criar. E começamos tudo de novo. Minha vida é uma grande alegria, com os quatro filhos, quatro noras e sete netos, junto com o marido. Gosto de estar presente em todos os bons e maus momentos de todos e meu marido diz que eles têm em mim, além da mãe e avó, uma “central de serviços”. Há cinco anos resolvi me dedicar a um estudo e, loucamente, optei pela orquidofilia. Adquiri literatura, até mais cedo que a maioria das orquídeas, fui lendo, fui entrando nas listas, aprendendo, fazendo amizades e estamos aí, orquilouca.

ACEO – Tive oportunidade de conhecer seu cultivo, todo ao ar livre. Algum motivo especial, ou simplesmente não gosta de trancá-as em estufa?

MRC – Quando iniciei o cultivo, coloquei logo uma carrocinha com uns vasos. Fui aumentando e o marido só dizia: “nada de estufa”. Fui estudando, vendo como poderia fazer meu orquidário sem deixá-lo triste, e fui colocando nas árvores. Estas se davam muito melhor. Fui tendo contato com a obra de Érico de Freitas Machado, com sua Florabela, e decidi cultivar em árvores e sob elas. Comprei carros de boi, fiz ripados sob as árvores e aí namorei um tronco (raíz de árvore centenária) que estava numa estrada, em meu caminho. Um dia, não resisti e pedi para comprar. O dono disse: “pague o carreto que eu levo, não lhe cobro nada”. Enchi de orquídeas e fui comprando todos os troncos grandes e bonitos que acho jogados pelos campos de minha região, e colocando as orquídeas. Hoje tenho 15 troncos enormes, oito árvores (duas nespereiras, uma amoreira, uma mangueira, um caquizeiro, um limoeiro, um manacá, uma camélia e outros arbustos). Por vezes, subo na escada para fotografar. Integrei as orquídeas ao paisagismo imaginado por meu marido. Tenho também três pequenos telados, um na saída da casa, um numa parreira velha e outro ao lado da palmeira na entrada. Neles tenho prateleiras em aramado com esquadria de madeira.

ACEO – Sei que cultiva várias espécies, mas as micros têm sua predileção. Qual a maneira adequada de cultivá-las?

MRC – A grande maioria está nos troncos das árvores (nespereiras, principalmente) e nos limoeiros, manacá e camélia. Os galhos finos ajudam muito. O que tenho em vaso, tento colocar sobre um prato grande de plástico, furado, com areia e pedrinhas. Aí mantenho a umidade. Pequenos toquinhos, pedaços de corticeira, pequenas sapucaias também podem ser lugar para elas. Tento manter bromélias ao redor e molho muito o gramado, para a umidade ficar perfeita. Paty, onde estão minhas orquídeas, tem sereno quase o ano todo. A diferença de temperatura entre o dia e a noite também ajuda muito as micros e todas as outras. Num verão chuvoso como este, só aquelas que estão em vaso e cachepot sofrem. O que está em árvore e troncos não reclama.

ACEO – Dentre tantas plantas, existe alguma especial? Por quê?

MRC – Acho que tenho uma predileção por Maxillariinae (elas entouceiram muito e são muito floríferas) e pela Acianthera pectinata alba. Aquela folha enorme, bonita, com uma concavidade incrível, me encanta. Também pelas miudinhas que me obrigam a trocar de óculos e, por vezes, até usar uma lupa para poder observá-las, me enlouquecem. Ver a palmeira cheia de Cattleya labiata, também me alegra. Acho que gosto de tudo. Não estou mais cultivando híbridos, a não ser os que recebo de presente e alguns que adquiri do Jorge Luiz, do Itaorchids.

Orquídeas na ANPUH: essa História precisava ser contada

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Acima, cartões postais ilustrados com orquídeas cearenses e a bela Reitoria da UFC. Na sequência, fotos da exposição.

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A Associação Nacional de História (ANPUH) e a Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) colocaram orquídeas no programa do XXV Simpósio Nacional de História, que aconteceu em Fortaleza, entre os dias 12 e 17 de julho. Reunindo cerca de 8 mil pessoas – professores, estudantes, historiadores e pesquisadores – o Simpósio tornou-se um dos maiores eventos acadêmicos já realizados no País.

Convidada a participar, a ACEO organizou uma exposição de orquídeas, ocupando estufa instalada nos jardins da Reitoria da Universidade Federal do Ceará. Ao lado, fica a Concha Acústica, local onde, diariamente, ocorreram diversas atividades. A mostra reuniu espécies e híbridos em quantidade suficiente para revelar, aos visitantes, a grande variedade de formas, cores, tamanhos, perfumes e texturas que caracteriza as orquidáceas. Paralelamente, organizou-se uma feirinha de plantas ornamentais.

Com apoio da ACEO, a organização do Simpósio fez imprimir cartões postais ilustrados com orquídeas cearenses, peças que eram distribuídas entre os visitantes da exposição. No verso do cartão, um pequeno texto, sob o título “Essa história vem de longe”, se inseria no espírito do evento da ANPUH.

Veja mais detalhes sobre o XXV Simpósio Nacional de História no endereço: http://www.snh2009.anpuh.org/

Associação sergipana tem nova diretoria

Eleita a nova diretoria dos Orquidófilos Associados de Sergipe. Por unanimidade, Itamar Souto foi mantido na Presidência.

À frente da OASE estarão: Presidente – Itamar Souto; Vice-Presidente – Paulo Alves; Secretária – Christiane Faro; Tesoureiro – Léo Heimar Souto; Diretor Técnico – Enoque F. da Silva.

A Associação Cearense de Orquidófilos saúda os companheiros sergipanos e faz votos para que o período administrativo que se inicia seja de muitas realizações, resultando no fortalecimento da orquidofilia não só em Sergipe mas em todo o Nordeste.

Takane ministrará curso de Cultivo de Orquídeas

O Prof. Roberto Jun Takane, da Universidade Federal do Ceará, ministrará curso de Cultivo de Orquídeas nos dias 21 e 22 de agosto próximo. O curso – teórico e prático – abordará dois itens principais: substrato e bokashi. As aulas acontecerão na sexta-feira, dia 21, entre 19h30min e 21h, e no sábado, 22, entre 8h e 17h. A tarde do segundo dia será dedicada à parte prática. É o seguinte o programa:

Substrato: a) Definição e importância; b) Materiais e composição; c) Qualidades químicas e físicas; d) Fitossanidade; e) Formas de uso, confecção e armazenamento; f) interferências externas.

Bokashi: a) Definição; b) Materiais e composição; c) Metodologia de produção; d) Formas de uso e armazenamento; e) Interferências externas.

As inscrições serão feitas a partir da próxima terça-feira, dia 14, na Associação Científica de Estudos Agrários (ACEG) – Campus do Pici – Bloco 847 – Fone (85) 3287.6188. Estudantes pagam R$ 30,00 e profissionais, R$ 60,00. Membros da Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) terão direito a um abatimento de 20% na taxa de inscrição. Vagas limitadas.

Roberto Takane é Professor Adjunto do Departamento de Fitotecnia (Centro de Ciências Agrárias) da UFC. Engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP, é Mestre em Fisiologia e Bioquímica pela mesma Universidade e Doutor em Produção Vegetal pela FCAV/UNESP. Autor dos livros Cultivo moderno de orquídeas: Phalaenopsis (Editora Cantareira), Uso e confecção de substratos (Editora LK) e Cultivo de rosas (Editora LK). É membro da ACEO, onde já realizou várias palestras.

Rio Claro, capital das orquídeas, faz sua 65ª Exposição Nacional

A maior festa da orquidofilia brasileira aconteceu, entre 19 e 21 de junho, em Rio Claro (SP), onde quase três mil vasos de orquídeas compuseram a 65ª Exposição Nacional de Orquídeas daquela cidade. Foram 70 cidades expositoras, representando oito estados. O evento, promovido pelo Círculo Rioclarense de Orquidófilos (CRO), aconteceu no Colégio Claretiano. Augusto Krugner, Presidente do CRO, recepcionou dezenas de milhares de pessoas, que acorreram de todo o Brasil e de países vizinhos, tendo agradecido a presença de representação da Associação Cearense de Orquidófilos – ACEO.

Rio Claro, que tem a Cattleya loddigesii como sua flor-símbolo, pode ser considerada a capital brasileira das orquídeas. Segundo o Dr. Humberto Epiphaneo (portal Visite Rio Claro – www.visiterioclaro.com.br) a relação da cidade com as orquídeas é bastante antiga. “Seu início data de mais de 55 anos, quando algumas pessoas sensibilizadas pelas flores e mais especificamente pelas orquidáceas, se reuniram e acabaram por fundar o Círculo Rioclarense de Orquidófilos, em 30 de julho de 1954. A partir dessa data, orquidários comerciais iniciaram suas atividades, com estreito intercâmbio com orquidófilos principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro”. A presença das orquídeas é marcante na cidade, onde até mesmo as paradas de ônibus são decoradas com desenhos dessas flores.

Para “falar” sobre o que foi a 65ª Exposição de Rio Claro, nada melhor do que as fotos da grande festa (iniciando por algumas das plantas premiadas):

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Cranichis glabricaulis (1º lugar – Micro e Botânica e melhor planta da exposição) e Laelia pumila rubra ‘Júlia’ (1º lugar – Espécie).

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Blc. Chunyeah 17 x Lc. Mikiki Nagata (1º lugar – Híbrido) e Oncidium divaricatum (1º lugar – Avançado).

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Cattleya Dolosa tipo ‘Mariana’ (3º lugar Híbrido) e Cattleya walkeriana S/A Puanani (3º lugar – Espécie).

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Blc. George King Serendipty e Blc. Pokai Tangerine ‘Lea’.

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Catasetum osculatum e Cattleya Duringan.

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Cattleya guttata  caerulea e Cattleya jemanii.

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Cattleya maxima e Cattleya percivaliana tipo.

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Cattleya trianae ‘Orion’ e Cattleya walkeriana flâmea.

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Cymbidium Ruby Sarah e Dendrobium Fire Coral.

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Laelia purpurata ardósia x C. warneri e Lc. Platinum Sun.

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Paphiopedilum e Pleurothallis leptotifolia.

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Rabiquetia panterina e Sophronitis coccinea.

Falou em meio ambiente, a ACEO está presente

A Associação Cearense de Orquidófilos procura estar presente em todo lugar onde se fala em preservação da natureza. É assim que participa da VII Semana do Meio Ambiente, realizada pela Universidade Federal do Ceará, de 1º a 6 de junho. Este ano, o evento inclui, entre suas atrações, uma exposição de orquídeas.

São mais de 70 plantas, entre espécies e híbridos, que os membros da ACEO expõem numa estufa instalada em frente ao bloco do Departamento de Fitotecnia, no Centro de Ciências Agrárias. O propósito é sensibilizar os visitantes para os tesouros da natureza que precisam ser preservados – dentre eles, em lugar de honra, as orquídeas. A estufa, de 9 x 3 metros, foi doada pela indústria Zanatta ao Departamento de Fitotecnia, que deverá utilizá-la, a partir de agora, em novas exposições e projetos de pesquisa.

Dentro da programação da Semana do Meio Ambiente, também acontece um curso de Cultivo de Orquídeas, que está sendo ministrado pelo Prof. Roberto Jun Takane. Ele é membro da ACEO e, recentemente, foi aprovado em concurso para o quadro docente da UFC.

Segue-se uma seleção de fotos da exposição.

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O orquidário de 9 x 3 metros é produzido pela indústria Zanatta.

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Cattleya labiata e Blc. Nobile’s Honney

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Cattleya aurantiaca ‘Orange’ e Blc. (Oconee x Murray Spencer)

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Lc. Splash x Brandied Treat e Vanda Pak Chong Blue

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Miltassia Shelob ‘Talkien’ e Oncidium Mini Rossi