Juliana Coelho assume a presidência da ACEO

Juliana complementará o mandato de Thomaz, que vai até abril do próximo ano.
Juliana completará o mandato de Thomaz, que vai até abril do próximo ano.

A Diretoria da Associação Cearense de Orquidófilos-ACEO reuniu-se, na manhã deste sábado, 03, na Casa de José de Alencar. Na ocasião, foi lida carta-renúncia do presidente Thomaz Antonio Sidrim. Em razão de problemas de saúde, que o impedem de se dedicar à Associação como desejaria, Thomaz entregou a presidência, comprometendo-se a seguir colaborando com a entidade, na medida de suas possibilidades. A Diretoria entendeu e acatou seus motivos, dando posse, então, a Juliana Coelho no comando da ACEO, de acordo com o que determina o Art. 20 do Estatuto.

Juliana, por sua vez, pediu o apoio de todos os colegas e prometeu empenhar-se para substituir à altura o colega Thomaz, a quem admira, como exemplo de serenidade e bom senso. Mais tarde, pelo WhatsApp, ela se dirigiu aos colegas: “Assumi e estou sem vice. Portanto, meu vice é cada um de vocês. Conto com apoio e compreensão.”

Ainda na reunião deste sábado, os membros da Diretoria dividiram nada menos de 85 tarefas relacionadas aos preparativos para a realização do 10º FestOrquídeas de Fortaleza, agendado para os dias 25, 26 e 27 de novembro próximo.

“Lusorquídeas” em nova e imperdível edição

Lusorquídeas - Abr-Mai-2016Circula a nova edição do “Lusorquídeas”, o boletim oficial da Associação Portuguesa de Orquidófilos, referente ao trimestre abril-maio-junho de 2016. O conteúdo variado atrai a atenção do leitor desde a primeira página. Na matéria de capa, a presidente da APO, Graziela Meister, discorre sobre o “Cultivo de Vanda”, chamando a atenção para dois cuidados necessários com essa espécie asiática: as regas constantes e adubação frequente.

Seguem-se texto de Américo Pereira sobre “Maxilaria sanderiana”; entrevista com Pedro Spínola (“Ser orquidófilo é um vício com muita sensibilidade orgânica e estética”); as Fichas Sintéticas de Cultivo 11 e 12, de José Costa, apresentando a Bletia e a Bletilla; matéria de José Monteiro sobre “Orquídeas silvestres portuguesas – gênero Epipactis”; texto de Pekka Ranta sobre “O renascimento da coleção do Rei D. Luís I”; “Darwiniana – John Lindley”, por Manuel Lucas; “O envasamento das orquídeas – Mitos, regras e conselhos”, por Pedro Spínola; seção “Livos & leituras”; e “A orquídea na arte joalheira Cartier”, artigo de José Nuno Figueiredo.

Para contatos com a APO: telefone + 351 226 189 896 / lusorquideas@gmail.com. A página eletrônica da Associação é www.lusorquideas.com

Inaugurado na Paraíba o Orquidário Canto

O Orquidário Canto começa a formar estoque para atender ao público paraibano.
O novo orquidário começa a formar estoque para atender ao público paraibano.

É sempre uma boa notícia o surgimento de um novo orquidário comercial. No Nordeste, especialmente, isto evidencia o crescimento do movimento orquidófilo na região, onde é cada vez maior o número de colecionadores e o interesse do grande público pelas exposições.

Neste sábado, 27, foi inaugurado, na Paraíba, o Orquidário Canto. A primeira estufa tem 100 metros quadrados e acolhe 1.200 vasos. É o começo de um estoque no qual os proprietários – Bonifácio Lobo e Jarbas Nobre – pretendem incluir espécies voltadas tanto para o público leigo como para os orquidófilos mais exigentes. O Dr. Bonifácio, de 77 anos, há muito tempo acalentava o sonho que agora se concretiza, com a abertura do orquidário no município do Conde, na região metropolitana de João Pessoa.

Em Pernambuco, o programa é a 12ª Exposição de Orquídeas de Aldeia

Cartaz ExpoAldeia 2016Prossegue, até o próximo dia 4 de setembro, a 12ª Exposição de Orquídeas de Aldeia. O local é o Clube dos Oficiais da Polícia Militar, no quilômetro 6 da Estrada de Aldeia, em Camaragibe, Pernambuco.

No local, o visitante encontrará orquídeas, bromélias, antúrios, cactos, palmeiras, bonsai, mudas de árvores frutíferas, além de vasos, cachepots, substratos e fertilizantes. Sem necessidade de inscrição e totalmente gratuitos, às 10:00h dos sábados (27 de agosto e 03 de setembro) e domingos (28 de agosto e 04 de setembro) serão ministrados minicursos sobre cultivo de orquídeas.

Não são somente essas as atrações. Também haverá, no local, praça de food trucks, quiosques de artesanato e outras atrações. A entrada é franca e há um amplo estacionamento. Para contato com os organizadores, ligue: (81) 98764.6000 / 99511.7777 / 98784.1000.

Visite a página: www.facebook.com/villaldeia.orquideas

Orquidário da UFC realiza, dia 3, novas oficinas de cultivo

O Orquidário tem servido de núcleo para diversas atividades acadêmicas.
O Orquidário tem servido de núcleo para diversas atividades acadêmicas.

O Orquidário da Universidade Federal do Ceará realiza, no primeiro sábado de setembro (3), duas oficinas sobre cultivo de flores de primavera. Ministradas pelo Prof. Roberto Takane, do Departamento de Fitotecnia da UFC, a primeira ocorre das 8:30h às 9:30h, e a segunda, das 10:00h às 11:00h, ambas no próprio Orquidário (Bloco 805, Horta Didática do Departamento de Fitotecnia, Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra).

As inscrições são abertas à comunidade e podem ser feitas no dia do evento, sendo necessário levar um quilo de alimento não perecível e um litro de leite em caixa.

Mais informações estão disponíveis na página do Orquidário da UFC no Facebook ou podem ser solicitadas pelos e-mails ceflorufc@gmail.com e cefloufc@hotmail.com.br .

Fonte: www.ufc.br

É hora de programar-se para as exposições de setembro

Cartaz - Vitória 2016O mês de setembro começa com a 19ª Exposição Estadual de Primavera de Orquídeas, no Parque Botânico Vale, em Vitória, Espírito Santo. O parque, com 33 hectares de área verde, fica na Av. dos Expedicionários, bairro de Jardim Camburi. No dia 2, sexta-feira, a mostra poderá ser visitada entre 19:00h e 22:00h. No sábado, dia 3, a visitação começa às 9:00h, estendendo-se até as 19:00h. No domingo, 4, abertura também às 9:00h, com encerramento previsto para as 16:00h.

ATRAÇÕES DO PARQUE – Quem visita o Parque Botânico Vale tem a oportunidade de conhecer o primeiro Jardim Sensorial permanente do Espírito Santo, estrutura que tem o objetivo de estimular os cinco sentidos e promover uma forma diferenciada de interação com a natureza. O local conta também com o Vagão do Conhecimento, biblioteca com capacidade para 3.500 exemplares, montada em um vagão de trem, e com acervo de audiolivros voltado para deficientes visuais

Cartaz - João Pessoa 2016cEM JOÃO PESSOA – Entre os dias 23 e 25 de setembro, acontece em João Pessoa a 31ª Exposição Paraibana de Orquídeas. O cenário é o Tambiá Shopping (Rua Dep. Odon Bezerra, 184), onde haverá exposição, venda de plantas e acessórios, oficinas de cultivo e outras atrações. A promoção é da Associação Paraibana de Orquidófilos. Fundada a 6 de setembro de 1986, a APO trabalha para difundir o cultivo de orquídeas na Paraíba e, através de seus membros, participa intensamente do movimento orquidófilo no Nordeste.

EMBU DAS ARTES – No mesmo final de semana – 23, 24 e 25 de setembro – a Associação Orquidófila de São Paulo-AOSP realiza sua 95ª Exposição de Orquídeas. Será no Parque Francisco Rizzo, em Embu das Artes-SP. A AOSP iniciou suas atividades em fevereiro de 1967, no bairro da Aclimação, com pouco mais de 40 associados. Tratava-se de um grupo de imigrantes japoneses, que se reuniam para trocar ideias sobre o cultivo de orquídeas.

Logo AOSPA LIÇÃO DA AOSP – Futao Inoue, primeiro presidente da entidade, repetia uma frase pela qual a AOSP se norteia até hoje: “Nunca esquecer o princípio”, ou seja, não esquecer jamais do espírito de aprendiz. Segundo ele, “é necessário retornar à origem e ter presente o espírito de humildade, simplicidade, união, harmonia e amor que havia no início, sempre fazendo autocríticas para não nos tornarmos arrogantes”.

Cattleya labiata ganha cada vez mais espaço nos orquidários cearenses

Cattleya labiata rubra 'Iracema'. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata rubra ‘Iracema’. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)

Cresce, no âmbito da Associação Cearense de Orquidófilos-ACEO, o interesse pelo cultivo da Cattleya labiata Lindl. Nada mais natural, pois esta espécie, uma das mais belas e perfumadas do Brasil, é a maior orquídea que ocorre no Estado e, no passado, teve grandes cultivadores em Fortaleza. O saudoso Waldir Lima Leite, ex-presidente da entidade, chegou a reunir 10 mil labiatas em sua coleção.

Durante anos, o Ceará foi um grande “fornecedor” de labiatas para todo o País. Alguns dos mais belos clones, que brilhavam nas exposições no Sul e Sudeste, saíram das serras de Uruburetama, Maranguape e Meruoca. A coleta, no entanto, foi predatória e, aliada ao desmatamento, levou a espécie a praticamente desaparecer de seus habitats naturais.

Antes de se estabelecerem controles severos para o comércio de espécies nativas no Brasil, grandes carregamentos saíam, periodicamente, de Fortaleza, na direção do Sul e Sudeste. Boa parte do material extraído da mata apodrecia no trajeto, ou mesmo antes de embarcar, devido às práticas irresponsáveis de armazenamento e transporte das plantas.

Hoje, a ACEO faz um combate permanente ao comércio de orquídeas subtraídas da natureza, enquanto estimula seus associados a adquirirem, apenas, plantas reproduzidas em laboratório. Em suas exposições, há severo controle para que não surjam “mateiros”, nem mesmo nas proximidades, tentando comercializar orquídeas “do mato”.

Por sua vez, entre alguns membros da Associação, existe a preocupação de fazer com que as labiatas façam o caminho de volta, de modo a repovoar os orquidários cearenses com plantas de boa qualidade, capazes de honrar uma tradição que vinha desaparecendo. Um deles, o diretor de Eventos, Rogério Sella, tem percorrido exposições e orquidários de São Paulo ao Rio Grande do Sul, garimpando algumas pérolas representativas da Rainha do Nordeste. O mesmo acontece com Michelle Canário, frequentadora assídua das exposições, e que também tem agregado ótimas plantas à sua coleção.

O jornalista Italo Gurgel, atual diretor de Comunicação da ACEO, vem procurando “cearencisar” suas labiatas, emprestando-lhes nomes inspirados nos romances e heroínas de José de Alencar, o grande romancista, fundador de uma literatura genuinamente nacional, e que nasceu no Sítio Alagadiço Novo. Hoje, é nesse local, um dos mais belos espaços culturais da cidade, que a ACEO realiza suas reuniões e exposições.

O que se segue é uma seleção de fotos de Cattleya labiata que floriram, recentemente, nas mãos de Rogério, Michele e Italo, e que atestam o nível de qualidade já alcançado.

Cattleya labiata amesiana 'Desejo'. Cultivo e foto: Michelle Canário
Cattleya labiata amesiana ‘Desejo’. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata rubra 'Yellow Eyes'. Cultivo e foto: Rogério Sella
Cattleya labiata rubra ‘Yellow Eyes’. (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata caerulea 'Lucíola' (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata caerulea ‘Lucíola’ (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata tipo 'Colírio'. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata tipo ‘Colírio’. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata rubra 'Senhora'. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata rubra ‘Senhora’. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata semialba ('Antonio Paccione' x 'Cooksoniae'). (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata semialba (‘Antonio Paccione’ x ‘Cooksoniae’). (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata cara branca 'Surpresa'. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata cara branca ‘Surpresa’. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata rosada. (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata rosada. (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata rubra 'Schuller' x 'Daize'. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata rubra ‘Schuller’ x ‘Daize’. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata rubra ('Evaldo Wenzel' x 'Schüller'). (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata rubra (‘Evaldo Wenzel’ x ‘Schüller’). (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata tipo 'Canário'. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata tipo ‘Canário’. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata alba 'Rita Dreher'. (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata alba ‘Rita Dreher’. (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata rubra. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata rubra. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata ametistina 'Canoinhas'. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata ametistina ‘Canoinhas’. (Cultivo e foto: Michelle Canário)
Cattleya labiata tipo. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata tipo. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata 'Rita Dreher' x 'HG'. (Cultivo e Foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata ‘Rita Dreher’ x ‘HG’. (Cultivo e Foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata multiforme 'Lauck'. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata multiforme ‘Lauck’. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata rubra. (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata rubra. (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata ('Labelo Grande' x 'Feliz Pascoa'). (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata (‘Labelo Grande’ x ‘Feliz Pascoa’). (Cultivo e foto: Rogério Sella)
Cattleya labiata 'Vera Cristina' x lilás 'Borges'. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)
Cattleya labiata ‘Vera Cristina’ x lilás ‘Borges’. (Cultivo e foto: Italo Gurgel)