“As associações orquidófilas devem implantar programas de educação ambiental, alertando os amantes de orquídeas a não contribuírem com o comércio ilegal, comprando plantas retiradas das matas”. O alerta é dado pela engenheira florestal Lou Menezes, do IBAMA, em entrevista à TV Senado.
Grande pesquisadora das orquídeas brasileiras e autora de diversos livros sobre esse tema, Lou Menezes já participou, em várias ocasiões, das exposições anuais promovidas pela Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO). Nesses eventos, que atraem milhares de pessoas, a ACEO proibe, terminantemente, a comercialização de orquídeas retiradas do ambiente natural. A venda é feita, unicamente, por orquidários comerciais, que trabalham com plantas reproduzidas (legalmente) em laboratório.
Lou considera “um grande absurdo” o comércio ilegal. Segundo ela, o próprio colecionador orquidófilo é, potencialmente, um depredador. “Ele fica tão fascinado, que perde a noção do que é correto. Não se deve, em hipótese alguma, adquirir plantas de mateiros”, salienta a pesquisadora, admitindo que “isso é um processo lento de educação ambiental, mas que tem que ser implantado pelas comunidades orquidófilas”.
Lou destaca que as orquídeas terrestres são ainda mais ameaçadas que as epífitas. Ela sugere que os orquidófilos procurem, cada vez mais, reproduzir suas plantas, como meio de salvar as inúmeras espécies ameaçadas de extinção.
O vídeo com a matéria completa da TV Senado está no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=dJH2aOpGySc
Meu nome é Paulo Cesar Menezes de Andrade e sou primo da KLou. Não nos vemos há muitos anos e preciso do contato dela. Quem puder me ajudar…obrigado